domingo, 30 de outubro de 2011

Estar em Paris



Se me perguntarem que cidade eu sou diria sem titubear: Paris! Não é nenhuma pompa ou bairrismo invertido. Eu seria Paris. A sensação de pertencimento que me acompanha quando piso por lá é particular.

A "Casa da humanidade"! Minha humanidade aflora quando penso Paris, quando caminho por suas ruas, quando planejo pela terceira vez, visitá-la. Desta vez quero andar a esmo, não visitar nada específico, não turistar, mas me perder por horas em ruelas e lojinhas, em cafés e restaurantes...

Preciso planejar o meu retorno. Agora mais a miúde. Não pode mais ser de cinco em cinco anos porque não tenho mais tantos cinco anos assim.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A Experiência



Se permitir experiênciar uma nova situação ou repetir uma experiência, é abrir a possibilidade para aprofundar seus conhecimentos, solidificar ou questionar ideias e alcançar o nível de sensibilidade profunda onde o fazer e o ser se unificam.



Essa busca é individual e somente podemos oportunizar as pessoas para que possam se desenvolver. Gosto de pensar que abrimos caminhos e que buscamos por nós mesmo encontrar o que faz brilhar os nossos olhos.

O tempo na contemporaneidade está escasso, mas nosso tempo somos nós que fazemos. Qual é o seu? E para quê?



terça-feira, 25 de outubro de 2011

Conversa com um estranho

Eu estou aqui e você pode falar comigo. Onde essa conversa vai chegar é impossível saber. A improvisação é o caminho mais surpreendente e improvável.

É mais fácil conversar com um estranho do que com alguém que você já conhece. Você fica isento de julgamento, não porque o outro não julgue, mas porque você não se importa. Afinal opiniões sobre qualquer assunto são apenas "para mins".

Sempre posso discutir uma relação amorosa com um estranho. Parto do pressuposto que ele tem experiência no assunto. Às vezes a experiência é totalmente diversa, às vezes a concordância é completa. Mas só irão me atravessar se eu estiver pronta para ela. Ou seja, é uma relação espelho. Se não reflete o meu rosto, eu acho feio.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Gentileza urbana, invasões bárbaras e auto-ecologia

Em meio ao caos de comunicação, redes, cidades inchadas, pessoas tristes, stress que se propaga como vírus, vírus virtuais e outros não tão virtuais, medos e ausências, abro um espaço para respiro.



Gentilezas urbanas, espaços ínfimos para um outro que pode ser qualquer um, inclusive o seu par mais próximo. São cumprimentos, são ouvidos atentos, são paciências, são tempos.



Invasões bárbaras são ocupações momentâneas do espaço público que lhe pertence, são trocas rápidas, são zonas autônomas temporárias que se instauram e se dissolvem, buscando o espaço dedicado à gentileza.



Auto-ecologia é não permitir que fatores externos contaminem você, é se proteger do que é ruim: arte ruim, comida ruim, conversa ruim, gente ruim.



Faço arte porque educa e disciplina. Educa para a diversidade, educa para a vida. Vivo para experiênciar a arte, a cultura, a educação, a comida, os prazeres, tudo o que nos atravessa!